DETERMINAÇÃO DO BULBO MOLHADO EM GOTEJAMENTO SUPERFICIAL E SUBSUPERFICIAL PARA CACHOEIRA DO SUL-RS
DOI:
https://doi.org/10.15809/irriga.2021v1n2p421-430Resumo
DETERMINAÇÃO DO BULBO MOLHADO EM GOTEJAMENTO SUPERFICIAL E SUBSUPERFICIAL PARA CACHOEIRA DO SUL-RS
HENRIQUE SLAIFFER¹ E EZEQUIEL SARETTA²
¹Graduando em Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Santa Maria, Campus Cachoeira do Sul (Rodovia Taufik Germano, 3013, 96503-205, Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil). E-mail:henriqueslaiffer@hotmail.com.
²Professor da Universidade Federal de Santa Maria, Campus Cachoeira do Sul (Rodovia Taufik Germano, 3013, 96503-205, Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil). E-mail: ezequiel.saretta@ufsm.br.
1 RESUMO
O entendimento da dinâmica do bulbo formado por emissores de gotejamento em uma aplicação pontual é importante para o dimensionamento de projetos. Com o aumento da instalação de sistemas de gotejamento subsuperficial, a quantificação do bulbo nessa condição também é fundamental para o sucesso do empreendimento. Por isso, este trabalho buscou avaliar as dimensões do bulbo e da área molhada em função da vazão, tanto para a aplicação em superfície quanto em subsuperfície, em Argissolo no município de Cachoeira do Sul, RS. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente aleatorizado, em esquema fatorial duplo, composto por cinco vazões (1 a 5 L/h) para duas posições de emissão (superfície e 0,1 m de profundidade), medindo-se o bulbo em profundidade, além da área horizontal e profundidade alcançada. Não houve interação entre os fatores de teste, logo, o projetista necessita apenas uma condição (superficial e subsuperficial) para o dimensionamento do sistema de irrigação. O diâmetro superficial do bulbo molhado, diâmetro máximo e profundidade se relacionaram com a vazão por meio de uma equação potencial, enquanto a área se ajustou ao modelo linear. O diâmetro máximo do bulbo molhado tende a ser obtido em superfície, sendo esse suficiente para a caracterização da área molhada, mesmo para a aplicação em sistema de irrigação subsuperficial.
Palavras – Chave: dinâmica do bulbo, projeto de irrigação, irrigação localizada, Argissolo.
SLAIFFER, H.; SARETTA, E.
WET BULB DETERMINATION FROM SURFACE AND SUBSURFACE DRIP IRRIGATION IN CACHOEIRA DO SUL-RS
2 ABSTRACT
The dynamics of the bulb formed by emitters in a source-point application are important for the sizing of projects. Because of the increasing of the installation of subsurface drip irrigation, quantification of the bulb at this condition is fundamental for the success of the irrigation enterprises. Therefore, this work aimed to evaluate bulb dimensions and wetted area as a function of flow, both on the surface and in subsurface application, at Argisoil in the municipality of Cachoeira do Sul, RS. Experimental design was completely randomized in double factorial, composed of five emitter flows (1 to 5 L/h) and two emitter positions (surface and 0.1 m of depth), measuring the bulb at various depths, besides the horizontal area and the depth reached. There was no interaction between factors, hence the designers need one condition (surface or subsurface) for sizing the irrigation system. The surface wet bulb diameter, maximum diameter, and depth related to flow by a potential equation, while the area adjusted to the linear model. The maximum wet bulb diameter tends to be obtained on the surface, and it is sufficient for the characterization of the wetted area, even for a subsurface irrigation application.
Keywords: bulb dynamics, project of irrigation, localized irrigation, Argisoil.
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