QUALIDADE ENERGÉTICA DE RESÍDUOS MADEIREIROS PARICÁ E PINUS

Authors

  • VITÓRIA ROBERTA DA SILVA FERREIRA
  • VIVIAN MIDORI TAKAHASHI
  • PEDRO HENRIQUE GONZALEZ DE CADEMARTORI
  • MAYARA ELITA CARNEIRO
  • DIMAS AGOSTINHO DA SILVA

DOI:

https://doi.org/10.17224/EnergAgric.2021v36n2p230-238

Abstract

QUALIDADE ENERGÉTICa de resíduos madeireiros paricá e pinus

 

VIVIAN MIDORI TAKAHASHI1, VITÓRIA ROBERTA DA SILVA FERREIRA1, PEDRO

HENRIQUE GONZALEZ DE CADEMARTORI1,2, MAYARA ELITA CARNEIRO2, DIMAS AGOSTINHO DA SILVA1,2

 

1 Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal (PPGEF), Universidade Federal do Paraná, Av. Prefeito Lothário Meissner, 632 - Jardim Botânico, Curitiba - PR, 80210-170, viviantakahashi@hotmail.com; victoria_roberta19@hotmail.com

2 Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal (DETF), Universidade Federal do Paraná, Av. Prefeito Lothário Meissner, 632 - Jardim Botânico, Curitiba - PR, 80210-170, pedroc@ufpr.br; mayaraecarneiro@gmail.com; dimas.agostinho.silva@gmail.com

 

RESUMO: O presente trabalho investigou a qualidade energética de resíduos de Paricá e Pinus. Para tal, foram investigadas as propriedades químicas, térmicas e energéticas das biomassas de paricá e pinus por meio da química elementar, química macromolecular e química imediata, além da obtenção do poder calorífico por meio de normas regulamentadoras. Além disso, realizou-se análise termogravimétrica em ambiente inerte e oxidativo para simular o comportamento das biomassas em processos de pirólise e combustão. Ambas as biomassas apresentaram teor de carbono próximo à 45%. O teor de lignina para a paricá e do pinus foi de 26 e de 31%, respectivamente. A madeira de paricá apresentou teor de cinzas cerca de três vezes maior que o pinus, enquanto o poder calorífico foi estatisticamente igual. Qualitativamente, as curvas termogravimétricas mostraram um comportamento de degradação similar, porém, denotou-se uma maior massa residual para a biomassa de pinus. Portanto, concluiu-se que a biomassa de paricá apresenta potencial como fonte alternativa para a geração de energia, porém, ressalta-se que potenciais rotas de conversão termoquímica devem levar em consideração o maior teor de cinzas da biomassa de paricá em comparação a biomassa de pinus, o que pode causar problemas durante a utilização desta espécie como biocombustível.

 

Palavras-chave: biocombustível, biomassa residual, composição química, energia

 

ENERGY QUALITY OF PARICÁ AND PINE WOOD RESIDUES

 

This work investigated the energy quality of residues of Paricá and Pinus. Chemical, thermal and energetics properties of the biomasses were investigated by means of elemental analysis, macromolecular chemical components, proximate analysis, and high heating value. The thermogravimetry. Was investigated in an inert and oxidative environment to simulate the behavior of the biomasses in both pyrolysis and combustion processes. Both biomasses presented fixed carbon around 45%. The lignin content for paricá and pinus was 26 and 31%, respectively. The paricá wood presented an ash content of about three times higher than the pinus, while the calorific value was statistically equal. Qualitatively, the thermogravimetric curves showed a similar degradation behavior, however, a higher residual mass was denoted for the pinus biomass, showing the possibility of using nontraditional species for this purpose compared to pinus biomass. However, note that potential thermo-chemical conversion routes should consider the higher ash content of paricá biomass compared to pinus biomass, which can cause problems during the use of this species as biofuel.

 

Keywords: biofuel, residual biomass, chemical composition, energy

Published

2021-08-12

How to Cite

ROBERTA DA SILVA FERREIRA, V. ., MIDORI TAKAHASHI, V. ., HENRIQUE GONZALEZ DE CADEMARTORI, P. ., ELITA CARNEIRO, M. ., & AGOSTINHO DA SILVA, D. . (2021). QUALIDADE ENERGÉTICA DE RESÍDUOS MADEIREIROS PARICÁ E PINUS. ENERGY IN AGRICULTURE, 36(2), 230–238. https://doi.org/10.17224/EnergAgric.2021v36n2p230-238

Issue

Section

Biomass and biowaste

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