PERDA DE MATÉRIA SECA EM GRÃOS DE MILHO SUBMETIDOS A SISTEMAS DE SECAGEM NATURAL E ARTIFICIAL

Autores

  • Diego de Lira Eiras FCA-UNESP Botucatu
  • Marco Antonio Martin Biaggioni FCA-UNESP Botucatu

DOI:

https://doi.org/10.17224/EnergAgric.2014v29n3p228-235

Resumo

A permanência de grãos na lavoura, após a maturação fisiológica, é causa importante de perdas, tanto sob aspecto quantitativo quanto qualitativo. Por cessar o aporte de substâncias assimiladas para os grãos, a partir da maturação fisiológica as reações de síntese são superadas pelas de respiração, responsáveis pela manutenção dos tecidos vivos dos grãos, e que ocorrem à custa de reservas acumuladas durante a formação do grão. Somam-se, ainda, perdas decorrentes de ataque de fungos e insetos e de condições climáticas desfavoráveis. O avanço tecnológico ocorrido nas últimas décadas, disponibilizando secadores de grãos com capacidades e eficiências variadas, tem propiciado a retirada antecipada do produto do campo, ainda úmido, reduzindo a sua deterioração. Por outro lado, o uso de sistemas artificiais de secagem pode representar um custo importante para o produtor. Assim, o presente trabalho teve por objetivo estudar o efeito de métodos de secagens natural e artificial sobre a perda de matéria seca em grãos de milho, para as condições de Botucatu-SP. O campo de produção do grão de milho foi instalado na Fazenda Experimental Lageado e os tratamentos experimentais foram conduzidos no Laboratório de Processamento de Produtos Agrícolas, pertencente ao Departamento de Engenharia Rural, onde se testou os sistemas de secagem, à sombra (testemunha), artificial com ar aquecido, artificial com ar não aquecido e secagem na planta. Foram realizadas as seguintes análises para monitoramento de qualidade: peso hectolítrico, peso de mil grãos, e massa de matéria seca dos grãos. Os resultados obtidos mostraram perda significativa na qualidade dos grãos secos na planta, tanto pela avaliação da perda de matéria seca como pela variação do peso dos grãos. A análise de peso hectolítrico indicou, porém, o pior desempenho para a secagem em alta temperatura. O uso de técnicas para modelagem matemática para a perda de matéria seca, visando determinar equações matemáticas que descrevam a perda de matéria seca e ajustar o modelo matemático aos valores experimentais analisados. A partir dos dados experimentais obtidos durante a secagem na planta, foi possível ainda ajustar um modelo de regressão que estimasse a perda de matéria seca para a secagem de milho na lavoura, para as condições climáticas de Botucatu durante a safra 2011/2012.

Palavras-chaves: Zea Mays, secagem de grãos, análise de qualidade, modelagem matemática.

Biografia do Autor

Diego de Lira Eiras, FCA-UNESP Botucatu

Aluno de Pós graduação em Energia na Agricultura, lotado no Departamento de Engenharia Rural da Faculdade de Ciências Agronômicas-UNESP, Botucatu-SP

Marco Antonio Martin Biaggioni, FCA-UNESP Botucatu

Prof.Dr.Adjunto da Faculdade de Ciências Agronômicas lotado no Departamento de Engenharia Rural

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Publicado

18-07-2014

Como Citar

Eiras, D. de L., & Biaggioni, M. A. M. (2014). PERDA DE MATÉRIA SECA EM GRÃOS DE MILHO SUBMETIDOS A SISTEMAS DE SECAGEM NATURAL E ARTIFICIAL. ENERGIA NA AGRICULTURA, 29(3), 228–235. https://doi.org/10.17224/EnergAgric.2014v29n3p228-235

Edição

Seção

Processamento e Balanço Energético de Produtos e Derivados Agropecuários

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