TAXAS DE DECOMPOSIÇÃO DE RESÍDUOS VEGETAIS SUBMETIDOS A LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.15809/irriga.2014v19n3p512Resumo
TAXAS DE DECOMPOSIÇÃO DE RESÍDUOS VEGETAIS SUBMETIDOS A LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO
ADILSON PACHECO DE SOUZA1; DANIEL FONSECA DE CARVALHO2; LEONARDO BATISTA DUARTE DA SILVA2; JOSÉ GUILHERME MARINHO GUERRA3 e JANAINA RIBEIRO COSTA3
1 UFMT – Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Av. Alexandre Ferronatto, 1200, 78557-267 – Sinop-MT, adilsonpacheco@ufmt.br
2 UFRRJ – Instituto de Tecnologia, BR 465, km 07, 23890-000 – Seropédica-RJ, carvalho@ufrrj.br, irriga@ufrrj.br
3 Embrapa Agrobiologia, BR 465, km 07, 23891-000 – Seropédica-RJ, guilherme.guerra@embrapa.br, janaina.rouws@embrapa.br
1 RESUMO
A cobertura morta do solo com resíduos de leguminosas e gramíneas é uma prática cultural que traz benefícios aos sistemas de produção. As taxas de decomposição de diferentes coberturas mortas submetidas à variação de lâminas de irrigação foram avaliadas nas condições edafoclimáticas de Seropédica, RJ. Foram utilizados resíduos vegetais de gliricídia (Gliricidia sepium), feijão-guandu (Cajanus cajan), capim cameroon (Pennisetum purpureum) e bambu (Bambusa vulgaris “vitata”). As lâminas irrigadas foram caracterizadas como T5, T4, T3, T2 e T1, correspondendo, respectivamente, a 117, 100, 72, 59 e 38% da evapotranspiração de referência (ET0) ou 450; 385; 277; 227 e 148 mm. Utilizando a metodologia “covered litter”, a decomposição dos resíduos vegetais foi analisada aos 2, 4, 7, 15, 30, 60, 90, 120 e 150 dias após distribuição (DAD). Para os resíduos vegetais de bambu, a decomposição foi decorrente apenas do tempo, descrito por modelo exponencial simples. Nas demais coberturas mortas não houve diferenças nas taxas de decomposição nas duas maiores lâminas irrigadas, todavia, ocorreu interação entre a lâmina irrigada (I) e o tempo (T) na cinética de decomposição (massa seca e carbono remanescente). Para cada resíduo vegetal, foi gerado o modelo: , com uma contribuição crescente do aumento da lâmina irrigada nas taxas de decomposição nos resíduos de leguminosas.
Palavras-chave: cobertura morta; manejo da irrigação; índices estatísticos
SOUZA, A. P. de; CARVALHO, D. F. de; SILVA, L. B. D. da; GUERRA, J. G. M.; COSTA, J.R.
DECOMPOSITION RATES OF VEGETABLE RESIDUES UNDER DIFFERENT IRRIGATION DEPTHS
2 ABSTRACT
Soil mulching using legume and grass residues is a crop production practice which brings benefits to production systems. Decomposition rates of different mulch types under several irrigation depths were evaluated in the edaphoclimatic conditions of Seropédica, RJ, Brazil. Vegetable residues consisted of gliricídia (Gliricidia sepium), pigeon pea (Cajanus cajan), cameroon grass (Pennisetum purpureum) and bamboo (Bambusa vulgaris “vitata”). Irrigated depths were characterized as T5, T4, T3, T2 and T1, which corresponded to 117, 100, 72, 59 and 38% evapotranspiration of reference (ET0), respectively or 450, 385, 277, 227 and 148 mm. Using the covered litter method, decomposition of the crop residues was analyzed at 2, 4, 7, 15, 30, 60, 90, 120 and 150 days after distribution (DAD). For bamboo residues, decomposition was affected just by the time, as described by the simple exponential model. Considering the other vegetable residues, no difference was found in the decomposition rates of the two highest irrigated depths. However, interaction between the irrigated depth (I) and time (T) of decomposition kinetics (dry matter and remaining carbon) was observed. For each vegetable residue, a model was generated: , with growing contribution from increasing irrigation depths on decomposition rates of the legume residues.
Keywords: mulching, irrigation management and statistical indices.
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