RESPOSTAS FISIOLÓGICAS E PRODUTIVAS DA PALMA DE ÓLEO IRRIGADA EM FASE INICIAL DE DESENVOLVIMENTO

Autores

  • Jessica Lima Viana Universidade Federal de Mato Grosso campus Sinop
  • Cornélio Alberto Zolin Embrapa Agrossilvipastoril
  • Vanessa Quitete Ribeiro da Silva Embrapa Agrossilvipastoril
  • Adilson Pacheco de Souza Universidade Federal de Mato Grosso campus Sinop

DOI:

https://doi.org/10.15809/irriga.2019v24n2p405-423

Resumo

RESPOSTAS FISIOLÓGICAS E PRODUTIVAS DA PALMA DE ÓLEO IRRIGADA EM FASE INICIAL DE DESENVOLVIMENTO

 

 

JESSICA LIMA VIANA1; CORNÉLIO ALBERTO ZOLIN2; VANESSA QUITETE RIBEIRO DA SILVA2 E ADILSON PACHECO DE SOUZA3

 

1 Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Rua dos Funcionários, 1540, Juvevê, CEP: 80035-050, Curitiba, Paraná, Brasil, jessica_llivia@hotmail.com.

2 Pesquisador(a), Embrapa Agrossilvipastoril, Rodovia dos Pioneiros MT-222, Km 2,5, Zona Rural, Caixa Postal: 343, CEP: 78550-970, Sinop, Mato Grosso, Brasil, cornelio.zolin@embrapa.br; vanessa.quitete@embrapa.br.

3 Professor, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Avenida Alexandre Ferronato, 1200, Cidade Jardim, CEP: 78550-728, Sinop, Mato Grosso, Brasil, pachecoufmt@gmail.com.

 

 

1 RESUMO

 

Objetivou-se avaliar a taxa fotossintética, taxa de transpiração, condutância estomática e a eficiência do uso da água e a produtividade (número e massa fresca dos cachos por planta) de duas cultivares de palma de óleo irrigada, com 4 anos e 4 meses de idade, em Sinop-MT. O delineamento experimental adotado foi de blocos casualizados, sendo os tratamentos às disponibilidades de água no solo de 80%, 60%, 40%, 20% e 0% em parcelas subdivididas nas cultivares BRS C2501 e BRS C2528, com três repetições.  A palma de óleo foi sensível ao déficit hídrico apresentando alterações nas variáveis fisiológicas e redução no número e massa fresca dos cachos. A máxima taxa fotossintética da palma de óleo (A = 23,32 µmol m-2 s-1) foi obtida com 80% da disponibilidade de água no solo, independentemente da cultivar. As palmas de óleo sem irrigação submetidas a deficiência hídrica recuperam a taxa de fotossíntese, transpiração e condutância estomática no período chuvoso, indicando tolerância à deficiência hídrica e eficiência na regulação estomática.

 

Palavras-chave: déficit de pressão de vapor, Elaeais guineenses, manejo da irrigação, trocas gasosas.

 

 

VIANA, J. L.; ZOLIN, C. A.; SILVA, V. Q. R. da; SOUZA, A. P. de

PHYSIOLOGICAL AND PRODUCTIVE RESPONSES OF IRRIGATED OIL PALM IN EARLY DEVELOPMENT PHASE

 

 

2 ABSTRACT

 

The aim of this study is to assess gas exchange (photosynthesis rate, stomatal conductance, transpiration rate and water use efficiency) and yield characteristics (number and fresh mass of bunches) of oil palm under soil water depletion levels. This study was carried out in the experimental field of Embrapa Agrossilvi pastoril, in the north region of the state of Mato Grosso. The experimental design was randomized blocks in subdivided plots. Main plots consisted of five soil water depletion levels, respectively 80%, 60%, 40%, 20% and 0%. Subplots were represented by two cultivars (BRS C2501 and BRS C2528) with three replications. The oil palm was sensitive to water deficit presenting physiological changes and reduction in number and fresh mass of bunches. The maximum photosynthetic rate of oil palms was obtained with 80% of soil water depletion level (A = 23.32 μmol m-2 s-1), regardless of the cultivars. Plants under strong water deficit (without irrigation) recovered the rate of photosynthesis, transpiration and stomatal conductance in the rainy season, indicating tolerance to water deficit and efficiency in stomatal regulation.

 

Keywords: vapor pressure deficit, Elaeais guineenses, irrigation management, gas exchange.

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Publicado

2019-08-28

Como Citar

VIANA, Jessica Lima; ZOLIN, Cornélio Alberto; SILVA, Vanessa Quitete Ribeiro da; SOUZA, Adilson Pacheco de. RESPOSTAS FISIOLÓGICAS E PRODUTIVAS DA PALMA DE ÓLEO IRRIGADA EM FASE INICIAL DE DESENVOLVIMENTO. IRRIGA, [S. l.], v. 24, n. 2, p. 405–423, 2019. DOI: 10.15809/irriga.2019v24n2p405-423. Disponível em: http://revistas.fca.unesp.br/index.php/irriga/article/view/2657. Acesso em: 14 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos