MONITORAMENTO DA SEMEADURA DE MILHO UTILIZANDO DIFERENTES SENSORES ÓPTICOS, VELOCIDADES DE DESLOCAMENTO E MECANISMO DOSADORES.
DOI:
https://doi.org/10.17224/EnergAgric.2018v33n4p297-302Resumen
O sucesso na implantação e desenvolvimento de uma lavoura somente é obtido quando a operação de semeadura é conduzida de forma adequada, com auxílio de tecnologias que facilitem seu monitoramento, minimizando assim, os erros na hora da deposição de sementes. O presente trabalho teve como objetivo avaliar sensores ópticos de semeadura com e sem fio, no monitoramento da distribuição longitudinal de sementes de milho, utilizando semeadoras de precisão em diferentes velocidades e mecanismos dosadores. O ensaio foi conduzido na Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, campus de Botucatu/SP, e os tratamentos composto por: dois sensores ópticos (com fio e sem fio), cinco velocidades de deslocamento (4, 6, 8, 10 e 12 km h-1) e duas semeadoras (disco horizontal e pneumática). A coleta de dados experimento foi realizada utilizando uma semeadora-adubadora pneumática, tracionada por um trator de pneus, com 80 kW de potência no motor e uma semeadora-adubadora de discos horizontais, tracionada por um trator de pneus, com 89 kW de potência no motor. Os sensores foram instalados nas três primeiras linhas das semeadoras, posicionados no terço médio do tubo condutor de sementes. Para realizar a coleta de sementes, utilizou-se embalagens plásticas amarradas com abraçadeiras de nylon na saída dos tubos condutores, sendo as sementes coletadas, registradas pelos monitores de semeadura e contabilizadas por um contador automatizado modelo Seedburo 801 count-a-pak. O delineamento experimental adotado foi um fatorial 2x2x5, em blocos inteiramente casualizados, com quatro repetições cada. O sensor com fio apresentou acurácia superior. Pode-se adotar a velocidade de 8 km h-1 como velocidade ideal de trabalho. Quanto maior a velocidade de deslocamento, menor será a acurácia para ambos os sensores.
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