LODO DE CURTUME COMO ADUBO ALTERNATIVO NA PRODUÇÃO DE RABANETE

Autores

  • Sávio da Silva Berilli
  • Enza Figueira Cazaroti
  • Raphael Magalhães Gomes Moreira
  • Ramon Amaro de Sales Universidade Federal de Viçosa
  • Ana Paula Cândido Gabriel Berilli

DOI:

https://doi.org/10.17224/EnergAgric.2020v35n2p214-224

Resumo

LODO DE CURTUME COMO ADUBO ALTERNATIVO NA PRODUÇÃO DE RABANETE

 

SÁVIO DA SILVA BERILLI1, ENZA FIGUEIRA CAZAROTI1, RAPHAEL MAGALHÃES GOMES MOREIRA1, RAMON AMARO DE SALES2, ANA PAULA CÂNDIDO GABRIEL BERILLI1

 

1Instituto Federal do Espirito Santo – Campus Itapina, BR 259, KM 70, Colatina-ES, Brasil, berilli@gmail.com, enzafigueira@hotmail.com, raphael.moreira@ifes.edu.br, anapaulacg@gmail.com.

2Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, Avenida Peter Henry Rolfs, s/n, Campus Universitário, CEP: 36570 900, Viçosa - MG, Brasil, ramonamarodesales@hotmail.com.

 

RESUMO: O rabanete é uma planta herbácea de porte reduzido da família brassicaceas, que apresenta ciclo rápido de crescimento. Devido essa característica, é uma planta exigente em nutrientes, devendo ser cultivada em solos férteis. Uma potencial alternativa na fertilização do rabanete é o lodo de curtume, um resíduo de origem animal rico em nutrientes minerais essenciais as plantas. Com intuito de aproveitar os nutrientes contidos nesse resíduo e de conferir uma destinação adequada a esse material, este trabalho objetivou avaliar o lodo de curtume desidratado como adubo alternativo na produção de rabanete. O experimento foi realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, Campus Itapina. Utilizou-se um delineamento em blocos casualizados com quatro repetições e seis tratamentos, contendo diferentes proporções de lodo de curtume misturado ao substrato (10%, 25%, 50%, 75% e 100%). O experimento teve duração de 45 dias, onde as plantas atingiram tamanho comercial e foram avaliadas as características de crescimento, matéria seca e os teores de clorofila. O lodo de curtume apresentou potencial de utilização na produção de rabanete como fonte alternativa de fertilização. O intervalo de recomendação desse resíduo na produção de rabanete está situado entre 32,1 e 47,0%, apresentando ganho nas principais características.

 

Palavras-chave: Raphanus sativus L., nutrição de plantas, olericultura, sustentabilidade.

 

CURTUME SLUDGE AS AN ALTERNATIVE FERTILIZER IN THE RADISH PRODUCTION

 

ABSTRACT: Radish is a small herbaceous plant in the brassicaceas family, which has a rapid growth cycle. Due to this characteristic, it is a nutrient-demanding plant and should be cultivated in fertile soils. A potential alternative for fertilizing radish is tannery sludge, an animal residue rich in essential mineral nutrients for plants. In order to take advantage of the nutrients contained in this residue and to provide an appropriate destination for this material, this work aimed to evaluate the dehydrated tannery sludge as an alternative fertilizer in the production of radish. The experiment was carried out at the Federal Institute of Education, Science and Technology of Espírito Santo, Campus Itapina. A randomized block design with four replications and six treatments was used, containing different proportions of tannery sludge mixed with the substrate (10%, 25%, 50%, 75% and 100%). The experiment lasted 45 days, where the plants reached commercial size and the growth characteristics, dry matter and chlorophyll contents were evaluated. The tannery sludge showed potential for use in the production of radish as an alternative source of fertilization. The recommendation interval for this residue in the production of radish is between 32.1 and 47.0%, showing a gain in the main characteristics.

 

Keywords: RaphanussativusL., plant nutrition, olericulture, sustainability.

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Publicado

26-06-2020

Como Citar

da Silva Berilli, S., Figueira Cazaroti, E., Magalhães Gomes Moreira, R., Amaro de Sales, R., & Cândido Gabriel Berilli, A. P. (2020). LODO DE CURTUME COMO ADUBO ALTERNATIVO NA PRODUÇÃO DE RABANETE. ENERGIA NA AGRICULTURA, 35(2), 214–224. https://doi.org/10.17224/EnergAgric.2020v35n2p214-224

Edição

Seção

Biomassa e Bioresíduos

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