TROCAS GASOSAS E CRESCIMENTO VEGETATIVO DE QUATRO VARIEDADES DE MANDIOCA
Resumo
O estudo foi conduzido em casa de vegetação, no centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal de Alagoas. Com o objetivo de conhecer as diferenças fisiológicas de diferentes variedades de mandioca através da avaliação das trocas gasosas e crescimento vegetativo em ambiente controlado, em condição ideal de disponibilidade de água no solo. As variedades de mandioca estudadas foram: Campinas e Cariri (indústria) e Dona Diva e Rosinha (mesa). Durante o período de crescimento, as plantas foram mantidas com irrigação em condição de campo (100% CC). Após 56 dias do plantio foram realizadas as avaliações através do IRGA (Infrared Gas Analyze), para a obtenção dos seguintes parâmetros fisiológicos: taxa fotossintética líquida (A), condutância estomática (gs), transpiração (E) e concentração interna de CO2 (Ci) e déficit de pressão de vapor folha-ar (DPV). A partir destas, também determinamos outras variáveis pela combinação de dois parâmetros, como por exemplo: eficiência intrínseca do uso da água (A/gs), eficiência instantânea do uso da água (A/E) e eficiência de carboxilação (A/Ci). Já a avaliação do crescimento foi feita na mesma época, avaliando-se a altura da haste principal, o diâmetro da haste à 2 cm do solo e o número de folhas por planta. Das quatro variedades estudadas, a Dona Diva destacou-se por apresentar maior condutância estomática, fotossíntese, eficiência instantânea no uso da água, eficiência de carboxilação e altura de plantas com menor transpiração e DPV, o que comprova o potencial produtivo desta variedade quando cultivada em condições satisfatórias de umidade.