CRESCIMENTO DE MOGNO AFRICANO SUBMETIDO A DIFERENTES NÍVEIS DE IRRIGAÇÃO POR MICROASPERSÃO

Autores

  • José Alves Júnior Universidade Federal de Goiás
  • Luis Henrique Antunes Barbosa Programa de Pós-graduação em Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO.
  • Derblai Casaroli Universidade Federal de Goiás, Goiânia-Go
  • Adão Wagner Pego Evangelista Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO
  • Fernando Rezende Costa Programa de pós-graduação em Agronomia, Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.15809/irriga.2016v21n3p466-480

Resumo

CRESCIMENTO DE MOGNO AFRICANO SUBMETIDO A DIFERENTES NÍVEIS DE IRRIGAÇÃO POR MICROASPERSÃO

 

 

JOSÉ ALVES JÚNIOR1; LUIS HENRIQUE ANTUNES BARBOSA2; DERBLAI CASAROLI1; ADÃO WAGNER PEGO EVANGELISTA1 E FERNANDO REZENDE COSTA2

 

1 Eng. Agr. Professor Adjunto da Escola de Agronomia (EA) da Universidade Federal de Goiás (UFG), Avenida Esperança, s/n, Campus Samambaia, Goiânia, Goiás, Brasil, CEP: 74.690-900.  jose.junior@pq.cnpq.br, derblaicasaroli@yahoo.com.br, awpego@pq.cnpq.br

2 Eng. Agr. e Pós-graduando em Agronomia (solo e água) na EA – UFG, Avenida Esperança, s/n, Campus Samambaia, Goiânia, Goiás, Brasil, CEP: 74.690-900. luisantunesds@gmail.com, fernandocosta.tid@hotmail.com

 

 

1 RESUMO

 

O mogno africano vem se destacando no Brasil em plantios comercias, entretanto, ainda são escassas informações referentes às respostas desta planta ao ambiente, sobretudo, em termos de capacidade evapotranspirativa e necessidade hídrica. Assim, como um dos entraves para a produção vegetal é o déficit hídrico, uma alternativa seria irrigação no início do ciclo. O objetivo deste estudo foi avaliar o crescimento de plantas jovens de mogno irrigadas por microaspersão. O estudo foi realizado em Bonfinópolis-GO, nos dois primeiros anos em campo. As plantas foram implantadas com espaçamento 5x5m, em Latossolo Vermelho distroférrico, utilizando 1 emissor à cada 2 plantas. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, contendo nove tratamentos (vazões: 0, 20, 30, 35, 40, 50, 58, 70 e 90 Lh-1), com três repetições. Avaliaram-se o diâmetro de caule, o diâmetro à altura do peito (DAP), alturas de planta e de fuste. Observaram-se diferenças significativas (p>0,01) entre os tratamentos, ajustando-se equações lineares para todas variáveis. A altura média das plantas aos 2 meses de idade era 0,28m e aos 20 meses variou 2,75m sem irrigação a 3,72m irrigado. Inicialmente o fuste era de 0,25m e ao final variou de 0,53m sem irrigação a 0,94m irrigado. Diâmetros de caule, dos 2 aos 16 meses de idade, variaram de 0,79 a 5,9cm sem irrigação e a 6,5cm irrigado. E dos 16 aos 20 meses o DAP variou de 2,6 a 3,7cm sem irrigação e 4,6 a 5,8cm irrigando. As maiores médias para todas as variáveis analisadas foram obtidas com a aplicação de 90Lh-1.

 

Palavras-chave: Khaya ivorensis; déficit hídrico; madeira nobre; irrigação localizada; manejo da água.

 

 

ALVES JÚNIOR. J.; BARBOSA, L. H. A; CASAROLI, D.1; EVANGELISTA,  A. W. P. COSTA, F. R.

GROWTH OF MAHOGANY AFRICAN YOUNG TREES SUBMITED TO DIFFERENT MICROSPRINKLER IRRIGATION LEVELS

 

 

2 ABSTRACT

 

African mahogany is a tree species that has been increasing in Brazil in commercial forest. However, there is still scarce information about the responses of  this species to environment, especially in evapotranspiration and water requirement. Thus, as one of the barriers for crop production is water deficit, an alternative would be the irrigation in the beginning of the cycle in field. The objective of this study was to evaluate the growth of mahogany young trees irrigated by microsprinkler. The study was conducted in Bonfinópolis-GO, Brazil, the first two years in the field. The plants were implanted with 5x5m spacing in Oxisol using 1 emitter to each 2 plants. The design was used in a randomized block design, with nine treatments (flow rates: 0, 20, 30, 35, 40, 50, 58, 70 and 90Lh-1), with three replications. We evaluated the stem diameter, the diameter at breast height (DAP), plant height and stem. There were significant differences (p> 0.01) between treatments, adjusting linear equations for all variables. The average plant height at 2 months of age was 0.28m and at 20 months ranged from 2.75m without irrigation to 3.72m irrigated. Initially the stem was 0.25 m and by the end it ranged from 0.53m without irrigation to 0.94m irrigated. Stem diameters, from 2 to 16 months old, ranged from 0.79 to 5.9 cm without irrigation and 6.5cm irrigated. And from 16 to 20 months DAP ranged from 2.6 to 3.7cm without irrigation and 4.6 to 5.8 cm irrigated. The best tree growth was obtained by applying 90Lh-1.

 

Keywords: Khaya ivorensis; drougth; hardwoods; trickle irrigation; water management

Biografia do Autor

José Alves Júnior, Universidade Federal de Goiás

Engenheiro Agrônomo (Unesp 2001), Doutor em Irrigação e Drenagem (ESALQ_USP 2006), Professor Adjunto IV na Universidade Federal de Goiás

Luis Henrique Antunes Barbosa, Programa de Pós-graduação em Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO.

Msc, Eng. Agrônomo, Universidade Federal de Goiás. Agronomia- Área de Concentração Solo e Água.

Derblai Casaroli, Universidade Federal de Goiás, Goiânia-Go

Engenheiro Agrônomo, e Doutor em Agronomia (Física do Ambiente Agrícola), Professor Adjunto 3, na Universidade Federal de Goiás, Escola de Agronomia, Engenharia de Biossistemas. UFG, Goiânia-GO.

Adão Wagner Pego Evangelista, Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO

Eng. Agrícola, Doutor em Irrigação e Drenagem, Professor Adjunto 4 na Universidade Federal de Goiás, EA-UFG, Goiânia, Setor de Engenharia de Biossistemas.

Fernando Rezende Costa, Programa de pós-graduação em Agronomia, Universidade Federal de Goiás

Téc. em Irrigação e Drengem, Msc em Agronomia, UFG-EA. Goiânia-GO.

Downloads

Publicado

2018-06-18

Como Citar

ALVES JÚNIOR, José; BARBOSA, Luis Henrique Antunes; CASAROLI, Derblai; EVANGELISTA, Adão Wagner Pego; COSTA, Fernando Rezende. CRESCIMENTO DE MOGNO AFRICANO SUBMETIDO A DIFERENTES NÍVEIS DE IRRIGAÇÃO POR MICROASPERSÃO. IRRIGA, [S. l.], v. 21, n. 3, p. 466, 2018. DOI: 10.15809/irriga.2016v21n3p466-480. Disponível em: http://revistas.fca.unesp.br/index.php/irriga/article/view/1936. Acesso em: 19 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos