TEORES DE MACRONUTRIENTES NAS RAÍZES TUBEROSAS DE BATATA-DOCE EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO POTÁSSICA E DAS ÉPOCAS DE COLHEITAS
DOI:
https://doi.org/10.17766/1808-981X.2016v12n1p60-68Resumo
O manejo adequado da adubação se tornou uma importante estratégia para o desenvolvimento de uma agricultura mais produtiva e sustentável. Diante disso, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de doses de potássio aplicado em cobertura e épocas de colheitas nos teores de macronutrientes em raízes tuberosas de batata-doce. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental São Manuel da Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP de Botucatu-SP. Foi utilizado o delineamento experimental de blocos casualizados, com 8 tratamentos no esquema fatorial 4 x 2, sendo quatro doses de potássio aplicadas em cobertura (0, 60, 90 e 120 Kg ha-1); duas épocas de colheitas (120 e 150 dias após o plantio das ramas) com cinco repetições. Foram utilizadas oito plantas úteis por parcela, da variedade Uruguaiana. A irrigação foi realizada por aspersão e a colheita realizada em 28/07/2014 e 28/08/2014. As raízes foram transportadas para o Departamento de Horticultura da FCA em Botucatu/SP. Para a obtenção dos teores de nutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S) das raízes tuberosas de batata-doce foram amostradas seis raízes por parcela. Assim que coletadas, as amostras foram levadas ao Laboratório de Análise Química de Plantas do Departamento de Solos e Recursos Ambientais da UNESP/Botucatu. Após a remoção do excesso de água utilizaada na lavagem, as amostras foram colocadas em saco de papel, identificadas e levadas para secagem em estufa de circulação de ara a 65 °C, até atingirem massa constante. Posteriormente, com o uso de balança analítica, foi obtida a massa de material seco de cada planta. Em seguida, cada amostra passou pela moagem no moinho tipo Wiley. A digestão sulfúrica foi utilizada para a obtenção do extrato visando à determinação de N. A digestão nítrico-perclórica foi utilizada para a obtenção dos extratos para as determinações dos demais nutrientes (P, K, Ca, Mg e S). Conforme aumentou as doses de potássio foi verificado ajuste linear decrescente para os teores de N, com redução de 4,23 g kg-1 de matéria seca para cada 1 kg ha-1 de K2O, lineara crescente para os teores de K com acréscimos de 11,77 g kg-1 de matéria seca para cada 1 Kg ha-1 de K2O e ajuste quadrático para o P com média de 1,42 g kg-1 de matéria seca na dose máxima estimada de 88,28 Kg ha-1 de K2O em cobertura. O potássio foi o macronutriente que apresentou maiores teores. As épocas de colheitas apenas influenciaram nos teores de K e Mg.