APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS VIA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO NO TOMATEIRO (Lycopersicon esculentum Mill.) EM AMBIENTE PROTEGIDO

Autores

  • Fábio Venegas Unesp-FCA-Botucatu-SP
  • Carlos Gilberto Raetano
  • João Carlos Cury Saad

DOI:

https://doi.org/10.15809/irriga.2003v8n2p96-105

Resumo

APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS VIA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO NO TOMATEIRO (Lycopersicon esculentum Mill.) EM AMBIENTE PROTEGIDO

 

 

 

Fábio Venegas

Departamento de Engenharia Rural, Faculdade de Ciências Agronômicas,Universidade Estadual Paulista, Botucatu, SP. CP 237, CEP 18603-970. E-mail: venegas@fca.unesp.br

Carlos Gilberto Raetano

Departamento de Produção Vegetal – Defesa Fitossanitária, Faculdade de Ciências Agronômicas,Universidade Estadual Paulista, Botucatu, SP. CP 237, CEP 18603-970

João Carlos Cury Saad

Departamento de Engenharia Rural, Faculdade de Ciências Agronômicas,Universidade Estadual Paulista, Botucatu, SP. CP 237, CEP 18603-970 E-mail: joaosaad@fca.unesp.br

 

 

1 RESUMO

 

 

A distribuição e o depósito de um traçador foram avaliados e comparados, após aplicá-lo em microaspersão e com o pulverizador costal manual, na cultura do tomateiro var. híbrido House Momotaro, cultivado em ambiente protegido. A distribuição do traçador nos folíolos foi avaliada em ambiente escuro e sob luz ultravioleta, estabelecendo-se uma escala de notas para diferentes graus de cobertura da pulverização. Os depósitos foram determinados por espectrofotometria, após a aplicação do traçador nas diferentes técnicas. A quantificação do traçador nos folíolos, quando aplicado pelo sistema de microaspersão mostrou que não houve efeito desse fator sobre os depósitos utilizando-se essa técnica de aplicação, entretanto, esse efeito foi constatado quando o traçador foi aplicado com o pulverizador costal manual. A comparação entre os diferentes sistemas de aplicação revelou a necessidade de se utilizar a calda seis vezes mais concentrada no sistema de microaspersão para obtenção de níveis equivalentes dos depósitos do traçador com o pulverizador costal manual. Na avaliação da distribuição da calda nas superfícies adaxial e abaxial dos folíolos em diferentes alturas, posições da planta e sistemas de aplicação, pode-se afirmar que a aplicação com o pulverizador costal manual evidenciou melhor distribuição da calda nos folíolos do tomateiro.

 

 

UNITERMOS: Quimigação, depósito, pulverizador costal manual, microaspersão, traçador.

 

 

 

VENEGAS, F.; RAETANO, C.G.; SAAD, J.C.C. PHYTOSANITARY PRODUCT CHEMIGATION ON TOMATO PLANT (Lycopersicon esculentum Mill.) UNDER PROTECTED ENVIRONMENT

 

 

2 ABSTRACT

 

 

Tracer distribution and deposit using two application techniques were evaluated and compared through microsprinkling  and hand knapsack sprayer on tomato plant var. House Momotaro hybrid grown  in protected environment. The tracer distribution on the leaflets was evaluated in dark and ultraviolet light room establishing a grade scale for different degrees of spraying coverage. Deposit was determined by spectrophotometry after tracer application using different techniques. The different sampling heights and positions in the microsprinker system showed that there was no effect of these factors on deposit, however, such effect was verified when the tracer was applied using a hand knapsack sprayer. The comparison of different application systems revealed the need to use the fluid six times more concentrated in the microsprinker system to obtain deposit levels similar to those obtained using a hand knapsack sprayer. By evaluating spray distribution on the leaflets adaxial and abaxial surfaces  in different heights, plant positions and application systems, it was possible to verify that the application using a hand knapsack sprayer presented better spray distribution on tomato plant leaflets. 

 

 

KEYWORDS: Chemigation, deposit, hand knapsack sprayer, microsprinkling, tracer.

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Publicado

2003-08-22

Como Citar

VENEGAS, F.; RAETANO, C. G.; SAAD, J. C. C. APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS VIA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO NO TOMATEIRO (Lycopersicon esculentum Mill.) EM AMBIENTE PROTEGIDO. IRRIGA, [S. l.], v. 8, n. 2, p. 96–105, 2003. DOI: 10.15809/irriga.2003v8n2p96-105. Disponível em: https://revistas.fca.unesp.br/index.php/irriga/article/view/3125. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos