COMPORTAMENTO INICIAL DO MARACUJAZEIRO EM SOLOS AFETADOS POR SAIS SUBMETIDOS A TRATAMENTOS ALTERNATIVOS COM O USO DE COPRODUTOS DE MINERADORAS
DOI:
https://doi.org/10.15809/irriga.2015v20n3p401Resumo
COMPORTAMENTO INICIAL DO MARACUJAZEIRO EM SOLOS AFETADOS POR SAIS SUBMETIDOS A TRATAMENTOS ALTERNATIVOS COM O USO DE COPRODUTOS DE MINERADORAS
MARIA JOSÉ DE HOLANDA LEITE1; ARTUR DIEGO VIEIRA GOMES2 E RIVALDO VITAL DOS SANTOS3
1Doutoranda em Ciências Florestais, UFRPE, Caixa Postal 63, 52171-900, Recife – PE, maryholanda@gmail.com
2Mestrando em Ciências Florestais, UFCG, Caixa Postal 61, 58708-110, Patos – PB, arturvieira1@hotmail.com
3Prof. Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal, UFCG, Caixa Postal 64, 58708-110, Patos – PB; rvital@cstr.ufcg.edu.br
1 RESUMO
Os solos afetados por sais são normalmente encontrados em zonas áridas e semiáridas, onde a evaporação é superior à precipitação. O trabalho objetiva avaliar o efeito de corretivos, rejeitos de mineradoras e composto orgânico nos atributos dos solos e no crescimento do maracujá (Passiflora edulis Sims) em solos salinizados. Os tratamentos foram: omissão e presença de gesso agrícola, dois substratos (rejeito de vermiculita + composto orgânico e rejeito de caulim + composto orgânico) e cinco doses de compostos 0 15, 30, 45 e 60%, três repetições. Após a aplicação dos tratamentos os solos ficaram incubados por 15 dias e sofreram sete lavagens a cada dois dias. Em seguida coletaram-se amostras de solo para análises e efetuou-se a semeadura do maracujazeiro. De acordo com os resultados obtidos na avaliação do solo, antes e após o uso de gesso, chegou-se às seguintes conclusões: o gesso e as subsequentes lavagens reduziram a condutividade elétrica e o sódio da solução eluída do solo, assim como o gesso aumentou a altura, área foliar, massa seca da parte aérea e da raiz do maracujazeiro, exceto para diâmetro e número de folhas. Desta forma, recomenda-se o uso de corretivo na correção de áreas salinizadas do cariri paraibano, bem como cultivo do maracujá, pois o uso do composto orgânico e dos rejeitos de mineradoras mostraram-se promissor no crescimento das plantas de maracujazeiro.
PALAVRAS-CHAVE: semiárido; salinidade; degradação.
LEITE, M. J. de H.; GOMES, A. D.; SANTOS, R.V. dos
INITIAL BEHAVIOR OF PASSION FRUIT IN SOILS AFFECTED BY SALINITY RECEIVING ALTERNATIVE TREATMENTS WITH TAILINGS FROM MINING COMPANIES
2 ABSTRACT
Soils affected by salts are usually found in arid and semi-arid areas, where evaporation exceeds precipitation. The study aimed to evaluate the effect of soil amendments, mining tailings and organic compound on soil attributes and growth of passion fruit (Passiflora edulis Sims) in saline soil. Treatments were as follows: absence and presence of gypsum, two substrates (vermiculite tailings + organic compound and kaolin tailings + organic compound) and five doses of compounds 00, 15, 30, 45 and 60%, 3 replicates. After treatment application the soils were incubated for 15 days and washed 7 times every two days. After that, soil samples were collected for analyses and sowing of passion fruit was carried out. According to the results from soil analyses, before and after gypsum use, the following conclusions could be reached: gypsum and the subsequent washing reduced electrical conductivity and sodium from the eluted soil solution. Moreover, gypsum increased height, leaf area, shoot and root dry matter of passion fruit , except for diameter and number of leaves. Accordingly, the use of amendments in salinity areas as well as cultivation of passion fruit is recommended as the use of the organic compound and mining tailings proved to be promising for growing passion fruit plants.
Keywords: semi-arid, salinity, degradation
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Esta revista proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento. Tal acesso está associado a um crescimento da leitura e citação do trabalho de um autor. Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista Irriga são de propriedade dos autores, com direitos de primeira publicação para o periódico. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, para fins educacionais e não-comerciais. Maiores detalhes podem ser obtidos em http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0