DESEMPENHO DE MÉTODOS DE ESTIMATIVA DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NA REGIÃO SUL DE GOIÁS

Autores

  • Ariela Alexandre Inocêncio Rizo Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos
  • Cicero José da Silva

DOI:

https://doi.org/10.15809/irriga.2022v27n2p242-255

Resumo

DESEMPENHO DE MÉTODOS DE ESTIMATIVA DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NA REGIÃO SUL DE GOIÁS

                                                          

 

ARIELA ALEXANDRE INOCÊNCIO RIZO1 E CICERO JOSÉ DA SILVA2

 

1 Discente do curso de Agronomia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Campus Morrinhos, Rodovia BR153, KM633 Zona Rural, 75650-000, Morrinhos, Goiás, Brasil. E-mail: arielarizo@gmail.com.

2 Professor doutor, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Campus Morrinhos, Rodovia BR153, KM633 Zona Rural 75650-000, Morrinhos, Goiás, Brasil. E-mail: cicero.silva@ifgoiano.edu.br.

 

 

1 RESUMO

 

O presente estudo teve como objetivo avaliar o desempenho dos métodos de estimativa de evapotranspiração de referência na região sul de Goiás. Foram coletados dados meteorológicos de cinco localidades no sul de Goiás, as quais foram: Catalão, Rio verde, Morrinhos, Jataí e Itumbiara. Foram analisadas cinco equações: Turc, Hargreaves e Samani, Priestley & Taylor, Camargo e Makkink, tomando como referência o método padrão de Penman-Monteith-FAO. Todos os dados coletados foram analisados em planilhas no Microsoft Excel®, onde as comparações foram realizadas considerando o período anual e também a sazonalidade do período seco e chuvoso. As comparações de desempenho diário dos métodos de ETo foram realizadas por meio de análise de correlação, por regressão linear e índices estatísticos. O melhor método analisado de acordo com os resultados obtidos na escala anual e no período seco e chuvoso foi o de Turc apresentando desempenho ótimo para todas as localidades. Os piores métodos foram os de Hargreaves e Samani e Camargo, os quais obtiveram desempenhos igualmente péssimos em todos os parâmetros analisados. A partir destes resultados podemos realizar as adequações nos métodos com desempenhos inferiores, podendo torná-los viáveis para uso nas localidades estudadas.

 

Palavras-chave: água, irrigação, Penman-Montheith, métodos.

 

 

RIZO, A. A. I. E DA SILVa, c. j.

Performance of evapotranspiration estimation methods of reference in the southern Goiás region

                                                                                   

 

2 ABSTRACT

 

This study aimed to evaluate the performance of reference evapotranspiration estimation methods in the southern region of Goiás. Meteorological data were collected from five locations in southern Goiás, in which were Catalão, Rio Verde, Morrinhos, Jataí and Itumbiara. Five equations were analyzed: Turc, Hargreaves and Samani, Priestley & Taylor, Camargo and Makkink using the standard Penman-Monteith-FAO method as a reference. All data collected were analyzed in spreadsheets in Microsoft Excel®, where comparisons were made considering the annual period and the seasonality of the dry and rainy period. Comparisons of daily performance of ETo methods were performed through correlation analysis, linear regression and statistical indexes. The best method analyzed according to the results obtained in the annual scale and in the dry and rainy periods was that of Turc, presented an excellent performance for all locations. The worst methods were those of Hargreaves and Samani and Camargo, which obtained equally poor performances in all analyzed parameters. From these results, we can make adjustments to the methods with lower performances and can make them viable for use in the study locations.

 

Keywords: water, irrigation, Penman-Monteith, methods.

Downloads

Publicado

2022-06-29

Como Citar

RIZO, Ariela Alexandre Inocêncio; SILVA, Cicero José da. DESEMPENHO DE MÉTODOS DE ESTIMATIVA DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NA REGIÃO SUL DE GOIÁS. IRRIGA, [S. l.], v. 27, n. 2, p. 242–255, 2022. DOI: 10.15809/irriga.2022v27n2p242-255. Disponível em: http://revistas.fca.unesp.br/index.php/irriga/article/view/4572. Acesso em: 19 nov. 2024.