SIMULAÇÃO DE FORMAÇÃO DE FAIXA MOLHADA NA IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO SUPERFICIAL EM SOLO FRANCO

Autores

  • Sérgio Luiz Aguilar Levien Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

DOI:

https://doi.org/10.15809/irriga.2014v1n1p47

Resumo

SIMULAÇÃO DE FORMAÇÃO DE FAIXA MOLHADA NA IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO SUPERFICIAL EM SOLO FRANCO

SÉRGIO LUIZ AGUILAR LEVIEN1

1 Engenheiro Agrícola, D.Sc., Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem, UFERSA, Mossoró-RN, e-mail: sergiolevien@ufersa.edu.br

1 RESUMO

 

A simulação permite acompanhar a evolução dos bulbos molhados, na irrigação por gotejamento superficial, ao longo do tempo, mediante a fixação do espaçamento entre emissores e da vazão do gotejador, podendo-se ao final obter os resultados que melhor se adequem às características do solo. Utilizando o modelo PSIGS simulou-se a formação de bulbos molhados sobrepostos e, por consequência, de uma faixa molhada ao longo da linha lateral, permitindo a determinação da forma e das dimensões da mesma. Selecionou-se a classe de solo franco (“loam soil”), utilizando-se cinco vazões (0,70; 1,00; 1,60; 2,30 e 3,00 L h-1), considerando-se o valor do teor de água inicial correspondendo ao potencial matricial inicial do solo de -60 kPa; e os tempos de aplicação de água no solo foram de 2 h; enquanto para testar a formação de faixa molhada estipularam-se diferentes separações entre emissores, de 0,30 a 0,60 m. Com estes dados selecionados estimou-se os valores do padrão de molhamento (largura máxima e profundidade máxima), tanto para bulbo molhado isolado como na formação de faixa molhada, para diferentes vazões, tempos de aplicação de água e separação entre emissores, através de simulação usando o modelo PSIGS. Os resultados obtidos pela simulação de um solo com textura franca com diferentes separações entre emissores mostram-se adequados à realidade e condizentes com a teoria, podendo ser aplicados no dimensionamento de instalações de irrigação por gotejamento superficial.

 

Palavras-chave: movimento de água no solo, volume de solo molhado, modelagem

� pn�� ��� pan style='font-family:"Times New Roman","serif"'>Pós-graduandos em Engenharia Agrícola, Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Campina Grande, tainara.eng.agri@gmail.com, ledavdantas@yahoo.com.br, cris-lainny@hotmail.com

 

3 Engenheira Agrícola, Profª Drª, Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Campina Grande, antunes@deag.ufcg.edu.br

4 Botânico, Prof. PhD, Dpto Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Estadual da Paraíba, howard_william@uol.com.br

 

 

1 RESUMO

 

Os micronutrientes estão disponíveis de acordo com as características do solo e são utilizados pelas plantas em pequenas quantidades, porém sua falta pode acarretar perdas consideráveis na produção. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo estudar as interações dos elementos presentes em águas residuais com solo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação pertencente à Companhia de Águas e Esgotos do Estado da Paraíba (CAGEPA). Plantas de algodoeiro foram cultivadas em vasos com capacidade para 45 L de solo submetido aos tratamentos que resultaram da combinação fatorial de cinco doses de nitrogênio no substrato (0, 45, 90, 135 e 180 kg ha-1) e duas qualidades de água de irrigação (Esgoto doméstico tratado em reator UASB e Esgoto doméstico tratado em reator UASB e pós-tratado em filtro de areia intermitente). Após o ciclo do algodoeiro foram coletadas amostras de solo dos vasos, as quais foram encaminhadas para laboratório a fim de se determinar os teores dos seguintes micronutrientes: cobre (Cu), boro (B), ferro (Fe), manganês (Mn) e zinco (Zn). Observou-se que, a irrigação com efluente tratado apenas em reator UASB elevou os teores dos micronutrientes cobre, boro e ferro no solo em 15%, 23,63%, 10,71%, respectivamente. O teor de manganês no solo foi beneficiado pelo nitrogênio aplicado via adubação, com cada elevação de 100 kg ha-1 na dose de N resultando em acréscimo de 2,25 mg cm-3 no teor de Mn. Os teores de zinco no solo não foram afetados pelos tratamentos testados.

 

Palavras-chave: água residuária, nutrição do solo, filtro de areia intermitente.

 

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Publicado

2014-04-14

Como Citar

LEVIEN, Sérgio Luiz Aguilar. SIMULAÇÃO DE FORMAÇÃO DE FAIXA MOLHADA NA IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO SUPERFICIAL EM SOLO FRANCO. IRRIGA, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 47–54, 2014. DOI: 10.15809/irriga.2014v1n1p47. Disponível em: http://revistas.fca.unesp.br/index.php/irriga/article/view/1678. Acesso em: 28 dez. 2024.