EMPREGO DE CARVÃO ATIVADO E RESINAS DE TROCA IÔNICA NA REMOÇÃO DE SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS CONTAMINANTES DO ÁLCOOL ETÍLICO

Autores

  • Cristiane da Cunha Salata
  • Cláudio Cabello

Resumo

Este trabalho teve por objetivo caracterizar e avaliar a atuação do sistema combinado, envolvendo carvão ativado e resinas de troca iônica na remoção de substâncias orgânicas contaminantes do álcool etílico provenientes da fermentação do amido de mandioca. Para a realização dos testes foi utilizado álcool etílico PA a 96 ºGL, condutividade de 0,90 mS/cm a 25 ºC, acidez de 60 mg/L e teste de Barbet de 43 minutos a 15 ºC. O álcool contaminado foi composto de álcool etílico aditivado de: álcoois superiores, ácidos orgânicos, éster, diol, aldeídos, cetona e éter. Ao álcool contaminado foram adicionados 2% de carvão ativado e após a isoterma de adsorção em resinas de troca iônica foi testada. A adsorção com carvão ativado foi realizada em Banho Maria na temperatura de 30 ºC durante uma hora e meia e sob agitação. Já a adsorção em colunas de troca iônica ocorreu a temperatura ambiente em colunas com 93,4 cm de altura de preenchimento e diâmetro de 2,29 cm, nas vazões de 180 mL/min e 90 mL/min. Foram recolhidas amostras nos testes com carvão e com cada uma das resinas e as seguintes análises foram efetuadas: condutividade, acidez e teste de Barbet. Os valores médios para condutividade, acidez e para o teste de Barbet após a adsorção em carvão e resinas catiônica e aniônica foram respectivamente: condutividade foi de 240; 354 e 465 mS/cm a 25 ºC; acidez de 1.081; 1.103 e 1.062 mg/L e o teste de Barbet foi de 21; 20 e 9 minutos a 15 ºC. Observou-se que a adição de 2% de carvão ativado e a permanência nas colunas de adsorção não foi suficiente para remover as substâncias orgânicas contaminantes do álcool etílico.

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Publicado

2010-11-19