RESPOSTAS MORFOFISIOLÓGICAS DA MAMONEIRA, EM FUNÇÃO DA SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO E ADUBAÇÃO NITROGENADA1

Autores

  • Geovani Soares Lima Universidade Federal de Campina Grande/ Centro de Tecnologia e Recursos Naturais
  • Reginaldo Gomes Nobre Universidade Federal de Campina Grande/ Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar
  • Hans Raj Gheyi Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Lauriane Almeida dos Anjos Soares Universidade Federal de Campina Grande/ Centro de Tecnologia e Recursos Naturais
  • Saulo Soares Silva Universidade Federal de Campina Grande/ Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar

DOI:

https://doi.org/10.15809/irriga.2014v19n1p130

Resumo

1 RESUMO

O trabalho foi desenvolvido para avaliar as características morfofisiológicas da mamoneira cv. BRS Energia irrigada com águas de diferentes níveis salinos e submetida aos efeitos de doses de nitrogênio, em experimento conduzido em lisímetros de drenagem no campo, pertencente ao Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande. Os tratamentos foram instalados em blocos ao acaso em esquema fatorial 5 x 4, com três repetições, relativo aos valores de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,3; 1,2; 2,1; 3,0 e 3,9 dS m-1) e quatro doses de nitrogênio (70; 100; 130 e 160% da dose recomendada para ensaio). A irrigação com água de nível salino superior a 0,3 dS m-1 inibiu o índice de velocidade de emergência, a percentagem de emergência de plântulas normais da mamoneira e o crescimento avaliado pelo número de folhas, altura, diâmetro caulinar e área foliar das plantas. Apesar dos efeitos inibitórios da salinidade das águas no crescimento, a maior taxa de crescimento absoluto e relativo correspondeu a irrigação das plantas com água de salinidade até 1,9 e 2,1 dS m-1, respectivamente nos períodos de 30 a 40 e 22 a 30 dias após a semeadura (DAS). Doses crescentes de nitrogênio promoveram aumentos no diâmetro caulinar e na área foliar da mamoneira aos 60 e 120 DAS respectivamente; a área foliar estimada aos 120 DAS foi à única variável de crescimento afetada pela interação entre os fatores estudados.

 

Palavras-chave: Ricinus communis L, escassez de água, nutrição mineral

 

 

LIMA, G. S. de.; NOBRE, R. G.; GHEYI, H. R.; SOARES, L. A. dos A.; SILVA, S. S. da.

MORPHOPHYSIOLOGICAL  RESPONSES OF CASTOR BEAN AS A FUNCTION OF SALINITY OF IRRIGATION WATER AND NITROGEN FERTILIZATION

2 ABSTRACT

The study was conducted to evaluate morphological and physiological characteristics of castor bean cv. BRS Energia   irrigated with water of different salinity levels and under different doses of  Nitrogen. The experiment was  carried out in field  drainage lysimiters  from the Center of Sciences and Agriculture and Food Technology at the Federal  University of Campina Grande, Paraíba state. Treatments were established in  randomized blocks  using a 5 x 4 factorial design with 3 replications consisting of values of electrical conductivity of irrigation water – ECw (0.3; 1.2; 2.1; 3.0 and 3.9 dS m-1) and 4 nitrogen doses (70; 100; 130 and 160% of the recommended dose). Irrigation with saline water with ECw higher than 0.3 dSm-1 inhibited the emergency speed index,  percentage of regular seedling emergence  and growth of castor bean evaluated by the number of leaves, plant height, stem diameter and leaf area.   Despite  inhibitory effects of water salinity on growth, the highest rate of absolute and relative growth was related to irrigation of plants with salinity water up to 1.9 and 2.1 dS m-1 , respectively  in the periods from 30 to 40 and 22 to 30 days after sowing (DAS).  Increasing doses of Nitrogen promoted increases in diameter and leaf area of  castor bean at 60 and 120 DAS, respectively; leaf area estimated at 120 DAS was the only growth variable affected by the interaction between the study factors.

 

Keywords: Ricinus communis L, water scarcity, mineral nutrition.

Downloads

Publicado

2014-01-20

Como Citar

LIMA, G. S.; NOBRE, R. G.; GHEYI, H. R.; SOARES, L. A. dos A.; SILVA, S. S. RESPOSTAS MORFOFISIOLÓGICAS DA MAMONEIRA, EM FUNÇÃO DA SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO E ADUBAÇÃO NITROGENADA1. IRRIGA, [S. l.], v. 19, n. 1, p. 130–136, 2014. DOI: 10.15809/irriga.2014v19n1p130. Disponível em: https://revistas.fca.unesp.br/index.php/irriga/article/view/723. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos