MORFOFISIOLOGIA DO CRESCIMENTO INICIAL DE CAFEEIROS SOB SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.15809/irriga.2022v27n1p30-46Resumo
MORFOFISIOLOGIA DO CRESCIMENTO INICIAL DE CAFEEIROS SOB SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO
IDELFONSO LEANDRO BEZERRA1; LUCAS DA SILVA SANTOS1; VALÉRIA LOPES DE OLIVEIRA2; FRED MELO TOLEDO3; EMANOEL PEREIRA SAMPAIO4 E DAVID BRAGA DE CASTRO4
1Professor do Departamento Acadêmico de Agronomia, Fundação Universidade Federal de Rondônia – Campus Rolim de Moura, Avenida Norte Sul, 3.700, Nova Morada, 76.940-000, Rolim de Moura, Rondônia, Brasil, e-mail: idelfonsobezerra@unir.br; lucas.santos@unir.br.
2Mestranda em Química Tecnológica e Ambiental, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso, Avenida Vereador Juliano da Costa Marques, S/N, Bela Vista, 78050-560, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil, e-mail: valeriaagroengenheira@gmail.com.
3Engenheiro Agrônomo, Empresa Maxxima Consultorias Eireli, Rua Zelino Agostinho Lorenzetti, 127w, Campos de Júlio, Mato Grosso, Brasil, e-mail: frj31.fm@gmail.com.
4Estudantes de Iniciação Científica do Curso Bacharelado em Agronomia, Fundação Universidade Federal de Rondônia – Campus Rolim de Moura, Rondônia, Brasil, e-mail: emanuelsampaio22@gmail.com; david.braga.ifroagro2013@gmail.com.
1 RESUMO
A intensidade do estresse salino na planta depende da tolerância, que é variável entre espécies e entre genótipos da mesma espécie. Objetivou-se neste trabalho, avaliar os efeitos da salinidade da água de irrigação sobre o crescimento vegetativo inicial, trocas gasosas, extravasamento de eletrólitos e estado hídrico de clones de café canéfora. O experimento foi conduzido em ambiente protegido usando o delineamento experimental em blocos ao acaso, em esquema fatorial 5x2, com quatro repetições, sendo cinco condutividades elétricas da água de irrigação (CEa): 0,08; 0,88; 1,68; 2,48 e 3,28 dS m-1 e dois clones: C08 e C25. Houve efeito da interação entre salinidade e clones apenas para área foliar aos 60 dias após o transplantio (DAT). A CEa acima de 0,08 dS m-1 provocou redução na condutância estomática, concentração interna de CO2, transpiração, taxa de assimilação de CO2, número de folhas, altura de planta, diâmetro de caule, área foliar, fitomassa fresca e seca da parte aérea, seca da raiz e relação raiz/parte aérea aos 60 DAT, e no teor relativo de água nos tecidos foliares e dano na membrana celular aos 30 e 60 DAT. Houve efeito significativo dos clones apenas para altura de plantas aos 30 e 60 DAT.
Palavras-chaves: Coffea canephora Pierre ex A. Froehner, estresse salino, trocas gasosas, desenvolvimento de plântulas.
BEZERRA, I. L.; SANTOS, L. S.; OLIVEIRA, V. L.; TOLEDO, F. M.; SAMPAIO, E. P.; CASTRO, D. B
MORPHOPHYSIOLOGY OF THE INITIAL GROWTH OF COFFEE UNDER IRRIGATION WATER SALINITY
2 ABSTRACT
The intensity of salt stress on the plant depends on tolerance, which varies between species and between genotypes of the same species. This work aimed to evaluate the effects of irrigation water salinity on the initial vegetative growth, gas exchange, electrolyte leakage, and water status of coffee canephora clones. The experiment was carried out in a greenhouse using a randomized block experimental design, in a 5x2 factorial scheme, with four replications, with five electrical conductivities of the irrigation water (ECw): 0.08; 0.88; 1.68; 2.48, and 3.28 dS m-1 and two clones: C08 and C25. There was an interaction effect between salinity and clones only for leaf area at 60 days after transplanting (DAT). The ECw above 0.08 dS m-1 reduced stomatal conductance, internal CO2 concentration, transpiration, CO2 assimilation rate, number of leaves, plant height, stem diameter, leaf area, fresh and dry biomass aerial part, root dryness, and root/shoot ratio at 60 DAT, and in relative water content in leaf tissues and cell membrane damage at 30 and 60 DAT. There was a significant effect of clones only for plant height at 30 and 60 DAT.
Keywords: Coffea canephora Pierre ex A. Froehner, salt stress, gas exchange, seedling development.
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