SALINIDADE E MANEJO DA FERTIRRIGAÇÃO EM AMBIENTE PROTEGIDO. I: EFEITOS SOBRE O CRESCIMENTO DE MELOEIRO.

Autores

  • Nildo da Silva Dias Unesp-FCA-Botucatu-SP
  • Sergio Nascimento Duarte
  • José Francismar de Medeiros
  • José Francisco Teles Filho

DOI:

https://doi.org/10.15809/irriga.2006v11n2p208-218

Resumo

SALINIDADE E MANEJO DA FERTIRRIGAÇÃOEM AMBIENTE PROTEGIDO. I: EFEITOS SOBRE O CRESCIMENTO DE MELOEIRO.

 

 

Nildo da Silva Dias1; Sergio Nascimento Duarte2; José Francismar de Medeiros1; José Francisco Teles Filho2

1Departamento de Engenharia Ambiental, Universidade Federal Rural do Sem- Árido, Mossoró, RN. nildo@ufersa.edu.br

2Departamento de Engenharia Rural, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, SP

 

 

1 RESUMO

 

Com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes níveis de salinidade do solo causados pela aplicação de fertilizantes e de manejos da fertirrigação no crescimento do meloeiro (Cucumis melo L.), conduziu-se um estudo em ambiente protegido na área experimental do Departamento de Engenharia Rural da ESALQ/USP, localizado no município de Piracicaba, SP. Os tratamentos foram compostos da combinação de dois fatores: salinidade inicial do solo aos níveis de 1,0; 2,0; 3,0; 4,0; 5,0 e  6,0 dS m-1 e dois manejos de fertirrigação, tradicional e com controle da condutividade elétrica da solução do solo. O delineamento estatístico adotado foi o de blocos casualizados completos com 4 repetições, sendo os fatores estudados arranjados em esquema fatorial de 6 x 2. Para avaliar o crescimento das plantas ao longo do ciclo selecionou-se, aleatoriamente, duas plantas de cada parcela a partir dos 19 dias após o transplantio. As variáveis analisadas foram altura de plantas, diâmetro de colo e área foliar. Os resultados mostraram que os efeitos da salinidade do solo sobre a altura e o diâmetro das plantas foram mais severos durante o desenvolvimento vegetativo inicial do que no inicio da frutificação, indicando uma possível adaptação da planta ao estresse salino ao longo do tempo. Não foi possível detectar diferenças expressivas causadas pelos dois tipos de manejo da fertirrigação.

 

UNITERMOS: Cucumis melo L., solução do solo, condutividade elétrica.

 

 

DIAS, N.S, DUARTE, S.N; MEDEIROS, J.F.; TELES FILHO, J.F. SALINITY AND FERTIGATION MANAGEMENT IN GREENHOUSES. I. EFFECTS ON MELON PLANT GROWTH

 

 

2 ABSTRACT

 

In order to evaluate melon plant growth under different initial soil salinity levels caused by fertilizer application and different fertigation management, a study was carried out under greenhouse conditions, at the experimental field of Department of Rural Engineering of “Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz”-USP, Piracicaba, Brazil. Each treatment was a combination of two factors: initial soil salinity (1.0, 2.0, 3.0, 4.0, 5.0 and 6.0 dS m-1) and two fertigation managements (traditional one and with monitoring of the soil solution electric conductivity). The statistical test was carried out in randomized blocks, arranged in a 6x2 factorial design and with four replications.  19 days after transplanting, two plants for each portion was selected at random to evaluate the plants growth along the crop cycle.  The analyzed variables were plant height, stem diameter and leaf area. Results showed that soil salinity effects on the height and diameter of the plants were more severe during early vegetative growth than in beginning of fruiting, indicating a possible plant adaptation to saline stress along time. It was not possible to detect any significant difference caused by the two different proposed fertigation managements.

 

KEYWORDS: Cucumis melo L., soil solution, electric conductivity.

 

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Publicado

2006-06-18

Como Citar

DIAS, Nildo da Silva; DUARTE, Sergio Nascimento; MEDEIROS, José Francismar de; TELES FILHO, José Francisco. SALINIDADE E MANEJO DA FERTIRRIGAÇÃO EM AMBIENTE PROTEGIDO. I: EFEITOS SOBRE O CRESCIMENTO DE MELOEIRO. IRRIGA, [S. l.], v. 11, n. 2, p. 208–218, 2006. DOI: 10.15809/irriga.2006v11n2p208-218. Disponível em: http://revistas.fca.unesp.br/index.php/irriga/article/view/3247. Acesso em: 20 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos