PRODUTIVIDADE DE INFLORESCÊNCIAS DE CALÊNDULA SOB IRRIGAÇÃO SUPLEMENTAR NA REGIÃO DO OESTE PAULISTA
DOI:
https://doi.org/10.15809/irriga.2011v16n2p153Resumo
1 RESUMO
A calêndula tem suas inflorescências utilizadas como ornamental e na indústria e é empregada na fabricação de xampus, cremes e corante natural. Neste ensaio avaliou-se o efeito de lâminas suplementares de irrigação baseadas na evaporação do Tanque Classe A (ECA) sobre a produtividade de inflorescências em plantas de calêndula cultivadas em condições de campo. O experimento foi instalado em um delineamento experimental inteiramente casualizado, constando de quatro tratamentos de lâminas de irrigação com cinco repetições. As lâminas de 0, 50, 100 e 150% da ECA foram aplicadas diariamente desde o transplantio das mudas até o final do ciclo da cultura (aos 120 dias após o transplantio - DAT). Foram avaliadas a massa fresca e seca de inflorescências (gramas planta-1), comprimento de raiz e massa seca de raízes. O comprimento de raiz não apresentou diferenças significativas entre as lâminas testadas, mas a massa seca de raízes foi maior para o tratamento sem irrigação. As maiores produtividades de massa fresca e seca de inflorescências foram obtidas no tratamento sem irrigação. As lâminas de 50% da ECA e 100% da ECA não apresentaram diferenças estatísticas entre si e o excesso hídrico (150% da ECA) proporcionou os menores valores para todas as variáveis analisadas. A ocorrência de deficiência hídrica acumulada para o tratamento sem irrigação até época próxima do florescimento possivelmente sinalizou um risco de morte para as plantas. Com a ocorrência da precipitação intensa no período de pré-florescimento, a planta respondeu fisiologicamente com um florescimento abundante. Assim, para as características estudadas, o manejo com déficit hídrico seguido de irrigação suplementar no pré-florescimento induziu ao máximo florescimento. O excesso hídrico levou a quedas de produtividade.
UNITERMOS: Calendula officinalis L., manejo da irrigação, Tanque Classe A.
MARQUES, P.A.A.; BORTOLO, D.P.G.; SANTOS, A.C.P.
MARIGOLD FLOWERS PRODUCTIVITY UNDER SUPPLEMENTARY IRRIGATION IN WESTERN SÃO PAULO, BRAZIL
2 ABSTRACT
The marigold flowers are used as ornament and in the industry is used to manufacture shampoos, creams, and natural coloring. This paper evaluated the effect of supplementary irrigation depths based on Class A Pan evaporation (ECA) on the productivity of marigold flowers growing in field conditions. The experiment was conducted in a completely randomized design, consisting of four irrigation depth treatments with 5 replications. The irrigation depths of 0, 50, 100 and 150% ECA were applied daily from the transplanting of seedlings by the end of the cycle (at 120 days after transplanting - DAT). Fresh and dry mass of inflorescences (g plant-1), root length and dry weight of roots were evaluated. The root length showed no significant differences between the depths tested, but the root dry mass was greater without irrigation. The highest yield of fresh and dry mass of inflorescences was obtained in the treatment without irrigation. The irrigation depths of 50 and 100% ECA showed no statistical differences between themselves and excess hydric (150% ECA) showed the lowest values for all variables. The water deficit accumulated to the treatment without irrigation until near flowering season signaled a possible risk of plants death. With the occurrence of intense precipitation in the pre-flowering, the plant physiologically responded with an abundant flowering. Thus, for the studied conditions, the irrigation management with deficit followed with supplemental irrigation at the pre-flowering induced a maximum flowering. The excess hydric has led to falling productivity.
KEYWORDS: Calendula officinalis L, irrigation management, Class A pan evaporimeter
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