A CURVA DE PERMANÊNCIA DE VAZÕES E A DISPONIBILIDADE HÍDRICA PARA OUTORGA NO ESTADO DO PARANÁ

Autores

  • Vitória Novelino Bento Gonzaga Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Eloy Lemos de Mello Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Benedito Martins Gomes Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Márcio Antonio Vilas Boas Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Wagner Alessandro Pansera Universidade Tecnológica Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.15809/irriga.2022v27n4p757-768

Resumo

A curva de permanência de vazões e a disponibilidade hídrica para outorga no Estado do Paraná

 

 

VITÓRIA NOVELINO BENTO GONZAGA1; ELOY LEMOS DE MELLO1; BENEDITO MARTINS GOMES1; MARCIO ANTONIO VILAS BOAS1 E WAGNER ALESSANDRO PANSERA1

 

1 Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, R. Universitária, 1619 - Universitário, Cascavel – PR – Brasil, CEP: 85819-110; vitorianovelino@yahoo.com.br; eloy.mello@unioeste.br; benedito.gomes@unioeste.br; marcio.vilasboas@unioeste.br

2 Departamento de Engenharia Civil, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, R. Cristo Rei, 19 - Vila Becker, Toledo – PR – Brasil, CEP: 85902-490; pansera@utfpr.edu.br

 

 

1 RESUMO

 

O conhecimento da disponibilidade hídrica dos corpos d’água é imprescindível para a implementação do instrumento de outorga de uso de recursos hídricos. No estado do Paraná, a disponibilidade hídrica é estimada a partir da curva de permanência. No entanto, a curva de permanência é tradicionalmente obtida a partir de toda a série histórica de vazões, ordenada de forma decrescente, calculando-se então as vazões associadas às probabilidades de excedência. Esta curva é, portanto, sujeita aos eventos extremos de anos secos ou muito chuvosos. As curvas de permanência anuais representam o comportamento médio ou mediano da bacia hidrográfica, e podem ser utilizadas como alternativa para a estimativa da disponibilidade hídrica. Além disso, auxiliar a análise de risco inerente ao processo de outorga. O objetivo deste trabalho foi investigar a construção de curvas de permanência e intervalos de confiança aplicando técnicas estatísticas de estimação de quantis e reamostragem. Os resultados indicam que a curva de permanência anual tem grande potencial para flexibilizar a outorga no estado.

 

Palavras-chave: gestão da água, recursos hídricos, vazões mínimas.

 

 

GONZAGA, V. N. B.; MELLO, E. l.; gomES, B. M.; VILAS BOAS, M. A.; PANSERA, E W. A.

FLOW DURATION CURVES AND WATER AVAILABILITY FOR GRANTING IN THE STATE OF PARANÁ

 

 

2 ABSTRACT

 

In Paraná, water availability for granting is estimated from the permanence curve, traditionally obtained from the entire historical flow rate series, ordered in a decreasing manner, and subsequently calculating the flow rates associated with the exceedance probabilities. It is therefore subjected to the extreme events of dry or very rainy years. The solution to this can be the use of annual permanence curves, which represent the average behavior of the river basin. In addition to that, obtaining confidence intervals associated with the permanence curves can assist the risk analysis inherent to the granting process. The objective of this paper was to investigate the elaboration of permanence curves and confidence intervals by applying quantile estimation and resampling statistical techniques. The results indicate that the annual permanence curve presents significant potential to increase granting flexibility in the state.

 

Keywords: water management, water resources, minimum flows.

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Publicado

2022-12-20

Como Citar

GONZAGA, Vitória Novelino Bento; MELLO, Eloy Lemos de; GOMES, Benedito Martins; VILAS BOAS, Márcio Antonio; PANSERA, Wagner Alessandro. A CURVA DE PERMANÊNCIA DE VAZÕES E A DISPONIBILIDADE HÍDRICA PARA OUTORGA NO ESTADO DO PARANÁ. IRRIGA, [S. l.], v. 27, n. 4, p. 757–768, 2022. DOI: 10.15809/irriga.2022v27n4p757-768. Disponível em: http://revistas.fca.unesp.br/index.php/irriga/article/view/4536. Acesso em: 19 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos